GRITE, JOÃO GRITE.

Você é um cara mega criativo e não sabe de onde veio tanto talento? Então pense bem no seu nome de batismo, a resposta pode estar na genética.

Já reparou como alguns pais gostam tanto de inovar no nome dos filhos que acabam sendo, muitas vezes, até cruéis com seus pobres bambinos?

Composição com nome de parentes, personagens de filmes e novelas, religião, cotidiano... O que não falta é fonte de inspiração para esses genitores e suas mentes férteis.

O pior é ficar imaginando como foi o brainstorming feito para a escolha de nomes como Amarélio Duque:

Primeiro que este aí deve ser filho do Seu Creysson. – Amarélio iscuríquiu ou cláriquiu? Em segundo lugar esta deve ter sido uma homenagem a algum parente de origem oriental que, outrora, fora um duque (ok, foi péssima mais uma vez).

Realmente, de pai, gênio e louco todo mundo tem um pouco.

Aliás, filho de doido Sérgio Doidone é ( Não, não é Doidone por uso de entorpecentes, ou melhor, é sim, mas foi o pai que deve ter usado).

Adoro gente criativa, mas é preciso saber o momento e onde empregar esta criatividade, e no nome do filho não é uma boa ideia.

Talvez, no lugar daqueles cursos para pais de primeira viagem o ideal fosse um curso intensivo com noções de marketing.

Assim, alguns pais não colocariam em seus filhos o nome de Lindo Fava, pelo menos não até ele crescer e descobrir se o nome vai corresponder ao produto. Em alguns casos o resultado pode ser catastrófico e traumático.

E o que dizer da Clécia Favela, pobrezinha? E do Duvídio Fazan (filho desconfiado do seu Creysson)? E Vitória Fazia (não quero nem saber o que ela fazia no verão passado)? E o inconfundível Jorge Fedor? O perigoso Miguel Arco e Flexa (melhor não fazer piada com seu nome). A Perfeita Gazzoti (quase perfeita, o nome da moça não nos deixa mentir). E a Carmem Farah Juliano? Quer apostar quanto que o seu filho recebeu o nome de Juliano (ufa! Esse se salvou)?

Bem, brincadeiras a parte, tudo isso pode ser resumido em apenas um nome (e sobrenome):

Simancol da Silva Jr.

E para a tristeza daqueles que os receberam, todos os nomes citados neste post – tirando o Bom Senso e incluindo o João Grite do título - são verdadeiros.

P.S: Este post é para minha mãe, que foi tão bondosa na escolha do meu nome. Pelo menos é isso que eu acho, não?

I WANT YOU!

Poderia ser o nascimento de mais um membro da família Restart, mas foi um comercial bastante diferente e divertido da Nike.

BANHEIRO DE ESTAR

- Menino, sai desse banheiro!

Foi-se o tempo em que o banheiro era apenas um cômodo funcional da casa, e que todos os dotes de decoração bem como a criatividade dos moradores ficavam concentrados apenas na sala de estar ou no quarto, por exemplo. Muitos banheiros, públicos ou privados, têm hoje um aspecto bastante inusitado e irreverente. Para algumas pessoas talvez beirem o mau gosto, mas já que para muitos o banheiro também é um lugar de reflexão - e não é por causa do espelho - ele também merece uma atenção especial para estimular, digamos, a criatividade de seus usuários.

É CILADA, BINO. FOGE!

RESUMINDO AS COISAS

Inspirado nestas peças, que traduzem o conceito de filmes famosos em peças com poucos elementos gráficos, fiz uma brincadeira escrevendo novas sinopses tão reduzidas quanto:



Sinopse: Barba, sangue e tortas.



Sinopse: Eu sou Shosanna!



Sinopse: Bang, bang, bang!



Sinopse: Repica.

Sinopse: AAAAHhHhHhH...

Sinopse: Dó, ré, mi, fá...

Sinopse: Somewhere over the rainbow!

Sinopse: I see you.

mais?

A PIN-UP TEM TELEFONE?

Não é Photoshop, são curvas mesmo.

Ok. Depois desta piadinha, sem graça, que apenas meus amigos designers vão entender - redator também sabe o que são pixels - vou introduzir melhor o tema deste post:

Pin-ups! Ooh-la-la!

Estas garotas de tinta e papel - e até de carne e osso - com curvas acentuadas, cintura fina, pernas grossas e lábios carnudos, dotadas de uma sensualidade natural e uma inocência quase infantil, povoaram, e povoam até hoje, a imaginação de muitos marmanjos e provocam o encantamento de apreciadores deste tipo de arte.

Agora, de todos os atributos de uma pin-up, aquele que mais me chama a atenção é o mistério.

Sim, aquilo que não se vê, a insinuação.

A arte, a comunicação e o contexto tornam-se completos na mente do espectador. Ocorre um diálogo que torna a peça mais interessante.

Então, bom papo:

DONA DE CASA



PROFISSIONAIS



MADAMES



DE CARNE E OSSO

mais? modelo: Carla Forseti


PARA TODOS OS GOSTOS

mais?


ZUMBI



RODRIGUIANAS




ESTRANHAS/DIVERTIDAS




NA CAIXINHA

DEADLINE

Imagine que você recebeu um briefing pedindo a criação de algo extremamente novo, verdadeiro e, acima de tudo, em tempo recorde.

Conte-me uma novidade, vai! - você deve estar pensando.

Conto:

Imagine que neste mesmo briefing existe uma pequena observação:
Seu tempo é curto porque você vai morrer em breve.

- Credo! Que mórbido!

Mas deve ter sido exatamente desta forma que grandes gênios da música, da literatura e das artes em geral sentiram-se quando receberam em suas mãos o diagnóstico de que algo de errado estava acontecendo com sua saúde e que possivelmente teria consequências fatais em um espaço muito curto de tempo.

E agora, José?

Agora é hora de criar e produzir como nunca. É hora de escrever seu nome na história.

Foi o que fizeram - de forma consciente ou inconsciente - Manuel Bandeira e Cazuza, por exemplo.

A vida de privações que o escritor Manuel Bandeira foi obrigado a levar devido a uma tuberculose foi inspiração constante para seus mais belos poemas, nos quais descrevia uma vida que poderia ter sido e que não foi.

E o que dizer do maravilhoso e exagerado Cazuza? Em uma época em que o vírus da AIDS ainda era sinônimo de pouco tempo de vida, ele criou aquilo que, em minha opinião, foi a melhor parte da sua discografia.

Clarice Lispector, Renato Russo, Fred Mercury... e tantos outros que souberam usar seu talento contra o tempo e a favor da arte.

PARA NÃO ESQUECER

Lembrar dos compromissos não precisa ser algo chato.

SERÁ MAGO SARAMAGO?

Vírgulas no lugar de pontos. Fluxo de pensamento. Estilo único.

A (à) Noite, na Terra do Pecado, Todos os Nomes dizem o teu nome, Saramago!

OLIVETTO, SUJINHO E UMA BISTECA BEM PASSADA

Quem está habituado a andar pelo centro de São Paulo, principalmente nas regiões da Consolação e República, provavelmente conhece, ao menos de vista, o Restaurante Sujinho.
Com pratos impecavelmente saborosos e de encher os olhos, o estabelecimento é frequentado por moradores e executivos da região. Agora, o que muita gente já deve ter se perguntado é como alguém pôde escolher "Sujinho" como o nome de um lugar que oferece comida! Na verdade, reza a lenda, não foi bem uma escolha, pois, o nome teria surgido de um apelido que o local receber por, em tempos remotos, ter sido reduto e esconderijo das prostitutas das ruas próximas.
A verdade é que o restaurante é um grande sucesso e adorado por frequentadores bastante exigentes.
Mas estou "cozinhando" o leitor deste post com toda esta história "sem sal" para falar o quanto certas regras são sujeitas ao questionamento.
Prova disto, foi o que aconteceu com o NÃO DIGA NÃO da propaganda, que um tal de Washington Olivetto ousou subjugar e se deu bem.
Então, ficamos assim. É proibido proibir. E se vai ser bem passada ou mal passada vai depender do gosto do freguês e do talento do mestre.

MACACOS ME MORDAM

UM PARÊNTESIS

Apenas um ( ): durante a Guerra Fria o telefone vermelho foi um termo usado para denominar uma linha direta entre os governos de Washington e Moscou.

ADOTE UM EX-TELEFONE VERMELHO DE RUA

VÁ PARA O OLHO DA RUA

Se essa rua, se essa rua fosse minha.

Eu mandava, eu mandava grafitar, desenhar e fazer todo tipo de intervenção urbana.

A mesmice e o cinza das grandes metrópoles por vezes são substituídos pela criatividade de artistas e publicitários antenados. Seja através do grafite, da pintura em 3D, de esculturas ou de trabalhos feitos por grandes agências de comunicação e afins.

Estas verdadeiras obras de arte das ruas são fruto da mente “antenada” e da sensibilidade de seus criadores.

E, muitas vezes, elas representam bem aquela que é a mais famosa afirmação de Marshall Mcluhan:

o meio É a mensagem.

MUITO ALÉM DO PHOTOSHOP